Ana Iris perguntou-me se eu o amava e eu falei-lhe das lâmpadas na minha antiga casa na capital, que estavam sempre a tremeluzir e uma pessoa nunca sabia se a luz se iria ou não abaixo. A gente interrompia o que estava a fazer e ficava à espera; não conseguíamos continuar enquanto as luzes não se decidissem. É assim que eu me sinto, disse-lhe eu.

Your Comment Comment Head Icon

Login