Pois o que sentira por sua mulher e a ela o cingia, via bem, agora que ela se fora, que se lhe chegou a confundir com o rotineiro da vida diária, que o respirara nas mil insignificâncias do viver doméstico, que lhe foi como o ar que se respira e pelo qual não se dá, mas sim nos momentos de angústia asfixia quando nos falta. (...) Aí compreendeu como o amor é mais forte que a vida e que a morte e domina o antagonismo destes; como o amor faz morrer a vida e viver a morte; como ele vivia agora a morte de sua Rosa e morria na sua própria vida.

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